O primeiro projeto registrado de Le Corbusier foi a casa de um fabricante de relógios, na sua cidade natal.
Após escolher a arquitetura como profissão, Corbusier deu início a uma série de viagens para cidades da Europa. Realizadas em 1907, foram uma forma de adquirir conhecimento, uma “saída a campo” para o jovem arquiteto.
Passada uma temporada na Alemanha, ele viajou também pela Europa central e Ocidental. No ano de 1912, o arquiteto também já era professor, participando de eventos na Escola de Chaux-de-Fonds. Cidades francesas destruídas pela Primeira Guerra Mundial tiveram Le Corbusier trabalhando na sua reconstrução.
Junto com seu primo, Pierre Jeanneret, aos 35 anos de idade montou um escritório de arquitetura em Paris. Esta foi a oportunidade de explorar ideias e desenvolver conceitos, como o da “máquina de morar”, que era o modo como ele definia as residências.
Todo o trabalho desenvolvido no escritório resultou em diversos projetos na Europa, na África e na América do Sul, incluindo o Brasil.
Apesar de ter iniciado sua carreira há quase 100 anos, Le Corbusier influencia arquitetos e designers de todo o mundo até hoje. Não apenas no campo prático, mas também na teoria da arquitetura e no desenvolvimento de novas técnicas.
Corbu, como era carinhosamente chamado, sempre acreditou que a arquitetura poderia – e deveria – melhorar as questões sociais e, até mesmo, resolver problemas tangentes à sociedade, que envolvem planejamento urbano e paisagístico.
Suas técnicas construtivas, utilizando cimento armado em pilares e retirando das paredes essa função estrutural, fez com que seus projetos criassem um interior adaptado para necessidades de ocupação do espaço.
Todos os conceitos desenvolvidos pelo arquiteto têm como resultado obras que condizem com o cenário no qual estão inseridas, antecipando problemas, como por exemplo, o crescimento das cidades e do número de carros. Se contar, é claro, com a integração da obra ao meio, à natureza.